sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

TENDÊNCIA DE CORES 2014

Todos os anos surgem novas tendências de cores, que influenciam a decoração. Cores que podemos usar para a renovação de paredes, tapetes, mobiliário, iluminação, almofadas e muitos outros detalhes decorativos.
Conheça abaixo as principais tendências de cores para 2014.

Coral
A Coral aposta no lançamento da cor “Lagoa Particular 90GG 19/151” – esta é um azul esverdeado que reflete a harmonia natural do verde com a tranquilidade do azul. Sofisticado e versátil, combina facilmente com diferentes nuances e pode ser utilizado em qualquer ambiente, desde grandes superfícies até uma parede principal ou usada em detalhes.


Lagoa Particular é a principal cor 2014 lançada pela Coral. Imagem: Coral

Junto com a tendência principal, ela lançou 5 paletas de cores que complementam de forma perfeita a “Lagoa Particular”. São elas:

o    Revolução Silenciosa: tem como base a mudança da sociedade na forma de se comunicar. Suas cores são extremamente sutis fazendo uso de mudanças leves nas nuances para conseguir combinações delicadas com brancos diferenciados e neutros médios.


Ambientes apresentam a cor Revolução Silenciosa - da Coral. Imagem: Coral

o    Prova Substancial: mostra exigência para que as pessoas sejam melhores, mais saudáveis e que tenham um equilíbrio perfeito entre o trabalho e a vida no lar. A paleta traz neutros masculinos com aparência arquitetônica. Gesso, tijolo e massa serão encorpados com cores mais fortes como um verde esmeralda e um vermelho sangue-de-boi.


Prova Substancial representa o equilíbrio entre o trabalho e a vida no lar. Imagem: Coral

o    Étnico Urbano: as pessoas querem se reconectar com as raízes que as lembram de onde vieram. Tons robustos conferem um visual inovador e sensação familiar. Bonecas russas, padrões de ponto-cruz, design escandinavo e tecidos da Índia, América do Sul e China inspiram os ambientes de uma maneira contemporânea.


Os tons da cor Étnico Urbano criam um visual inovador e ao mesmo tempo familiar. Imagem: Coral

o    Jardim Secreto: aborda o indefinido, o transitório e o efêmero. As cores suaves são quase neutras, lilás e cinza. Verdes, do mais escuro até o menta quase pastel, aparecem ao lado do rosa e do lavanda.


A cor Jardim Secreto aborda o indefinido, o transitório e o efêmero. Imagem: Coral

o    Faça Agora: indica que as pessoas não querem mais estagnação, buscam mudanças rápidas. A paleta de cores cria uma desordem proposital. Amarelo-limão, azul esverdeado, lima, violeta, laranja-ardente completam o uso de azuis: desde o naval até o azul-céu.

Perfeita para quem gosta de agito, a cor Faça Agora da Coral é um estímulo para os sentidos. Imagem: Coral


Patone

A Pantone optou pela “Radiant Orchid” PANTONE 18-3224 Radiant Orchid) ou seja: Orquídea Radiante. Uma variação entre o roxo e o lilás. De uma forma expressiva e abrangente torna-se ainda mais cativante quando em harmonia com a fúcsia, tons roxos e rosa.

Cores que são tendência segundo a Patone. Imagem: Pantone

Suvinil

Curaçau-Blue é a cor do ano para a Suvinil. Transmite uma sensação de tranqüilidade e um sentimento de confiança e compreensão.


Estas combinações de cores fazem parte da tendência "Plural" da Suvinil. Elas apresentam, especialmente,  a cor Curaçau Blue, Quindim (parede amarela e mesinha) e Pau Brasil (o verde da parede, ao lado do azul). Imagens: Pinterest Suvinil

Além do Curaçau-Blue, a Suvinil também lançou as seguintes paletas de cores:
o    Pulsante: – É o poder da transformação, da necessidade de mudança, da liberdade de ousar. A seleção de cores do tema Pulsante envolve tanto os tons mais fechados e densos, das famílias dos azuis e verdes, como as nuances vibrantes encontradas entre os violetas, vermelhos, laranjas e amarelos.
o    Elementar: Tem tudo haver com uma maneira simples de se viver. Uma forma descontraída que cada um tem de se desconectar do resto do mundo. Os tons são suaves e, às vezes, mais vivos e remetem à natureza: amarelos, laranjas, vermelhos e marrons e neutros. Para completar as composições são incluídas as tonalidades claras e fechadas de violetas, azuis e verdes.
o    Plural: é a individualidade dando espaço ao coletivo. São verdes, amarelos e azuis misturados com pitadas de marrons e neutros. A convivência desses tons é "plural" e harmoniosa.

Iquine
Para 2014, a Iquine escolheu a cor CANJICA (2216), denominando-a como otimista e atraente.


Esta é a cor 2014 da Iquine: otimista e atraente.

Complementam com as seguintes paletas de cores:
o    Primitivo: a paleta é inspirada nos materiais orgânicos extraídos da natureza.
o    Pop Mix: cores intensas e vibrantes misturam-se e combina-se com tons pastéis mais claros, em um espectro de cores de grande impacto.
o    Natural: inspirada no verde da floresta tropical, inspirou verdes dinâmicos, que normalmente não veríamos juntos.
o    Unidunitê: cores pastéis sofisticadas e ingênuas, ainda que em um estilo sóbrio.


Estas são as cores da Iquine: Primitivo, Pop Mix, Natural, Unidunitê. Imagens: Iquine

Sherwin-Willians

A Sherwin Willians procurou uma cor neutra e versátil para 2014: a Exclusive Plum (SW 6263). É um roxo acinzentado que pode ser usado em qualquer ambiente. Ela combina com tudo, dando um toque de classe e certo mistério.


Estas são as cores da categoria Curiosidade, da qual faz parte a Exclusive Plum. Imagem: Sherwin-Willians

Esta cor está dentro da categoria Curiosity ou Curiosidade, que explora tudo que é extravagante e excêntrico na natureza, ficando na linha tênue entre a fantasia e a ciência real, com cores mais intensas e ao mesmo tempo sóbrias que combinam de uma forma harmoniosa, com o neutro do cinza Exclusive Plum.
As cores da categoria Intrinsic ou Intrínseco são baseadas na volta das tradições culturais e de artesanato mediante a recuperação de técnicas de nossos ancestrais, como a renda feita à mão, bordados e entalhamento de madeira.


Esta é a cartela de cores 2014 da Sherwin-Willians.



quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A ARQUITETURA E O DESIGN DA CHINA CONTEMPORÂNEA

Há milênios, ao alvorecer, eles praticam tai chi chuan, uma arte marcial que se perpetua de geração em geração. Esse e outros hábitos ancestrais cultivados ainda hoje convivem com alguns típicos de uma turma plugada no mundo contemporâneo. A mistura irresistível na arquitetura, na moda e no design resulta em trabalhos autorais consistentes.

São baseados em muita pesquisa e tecnologia, porém sem jamais perder de vista o espírito oriental. Integrantes de uma sociedade cada vez mais poderosa no cenário econômico e político global, os chineses testam usos diferentes para materiais tradicionais, como o bambu, apostam no aço como matéria-prima, cobiçam o mundo!

Modernidade rural. Envelopada por faixas de concreto branco, que revelam corredores abertos e amplas vidraças, a casa projetada pelo AZl Architects descortina a paisagem pelas curvas suaves, referência aos antigos pergaminhos.

Ar futurista. O designer industrial Zhang Zhoujie bolou móveis multifacetados de aço. Cortadas a laser e soldadas, as peças resultam em cadeiras como esta.

De bambu. Lâminas de diferentes comprimentos, coladas pelas pontas, formam o banquinho assinado pelo AtelierChen Min. Na base, um caule da planta dá firmeza ao arranjo
O rouxinol real. Uma antiga fábula deu origem à luminária do estúdio Neri & Hu. A trama de bambu remete à gaiola feita por um imperador para seu pássaro.

Ventinho suave. Inspirado no skyline de Xangai, o designer Carl Liu confeccionou um leque que traz o desenho dos 28 edifícios mais famosos da cidade. ao ser aberto, vai descortinando um a um. Custa US$ 25, direto no site.

Aceita um chá? Os copos cerâmicos do estúdio Koan Design têm isolamento interno para manter o líquido quente eum enfeite de borracha que protege as mãos do calor.

Dobraduras. Em sua coleção de estreia, a designer Min Wu teceu peças esculturais, marcadas por pregas, fendase cores esmaecidas. sutilezas que remetem a Suzhou, cidade onde nasceu.

Só o essencial. Ao modernizar este antigo sobrado em Xangai, o estúdio Neri & Hu rasgou as paredes em busca de luz e adotou amplas vidraças, mas preservou a história em elementos como o pórtico, tingido de preto fosco.

Escrita de valor. Para recuperar a tradição de escrever à mão, o Chi-Chi design criou a Brush Pen com mogno, alumínio, porcelana e silicone. Vendida por US$ 60, no estúdio.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

CONSTRUÇÕES NO LITORAL REQUEREM MAIS CUIDADOS JURÍDICOS E NA OBRA QUE NO INTERIOR




Ter uma casa na praia para onde se pode fugir nos dias de folga é o sonho de muitas pessoas. Entretanto construir na praia requer alguns cuidados para que a tão sonhada casa de veraneio não se transforme em pesadelo.

O primeiro cuidado está relacionado ao local em que a casa vai ser construída. A documentação do terreno deve ser cuidadosamente estudada com a ajuda de especialistas, já que muitos terrenos no litoral não possuem escrituras definitivas, são apenas posses.

Outra questão importante relacionada ao sítio são os cuidados com as características naturais dos terrenos e com a questão ambiental. Muitas áreas do nosso litoral são atualmente consideradas APAs (áreas de preservação ambiental) ou APPs (áreas de preservação permanente).

No primeiro caso, qualquer construção demandará estudos ambientais específicos relativos ao impacto ambiental que a construção pode causar. No segundo caso, das APPs, qualquer construção é proibida. Porém, é frequente a compra “cega” de terrenos em áreas de preservação e somente após os primeiros estudos e o desembolso de quantias razoáveis de dinheiro o proprietário descobre que não é permitido construir no local.

Inundações e subsolos
Outro entrave é a localização: muitos terrenos no litoral estão ainda em áreas pouco urbanizadas, onde não há distribuição de água ou esgoto  e alguns lotes sequer possuem distribuição de energia elétrica. Assim, veja se a intenção é realmente construir em um local sem infraestrutura ou se uma área mais urbanizada vai lhe satisfazer mais.

Além disso é importante verificar se o terreno almejado não está sujeito a inundações. Este é um problema que pode acontecer em qualquer lugar, mas no litoral é comum haver lotes em áreas muito baixas, em cotas próximas ao nível do mar e que podem alagar facilmente. Se a água pode ser um problema, a terra também é: terrenos de praia podem oferecer problemas para a escavação.

Construir subsolos frequentemente é uma tarefa difícil e cara, já que o nível da água se encontra muito próximo das camadas superficiais do solo. Se grandes escavações são condição importante para a futura construção, vale a pena investir em sondagens do subsolo antes da aquisição do lote.

Maresia
Após resolver as questões da compra do terreno e da verificação dos condicionantes legais, ambientais e de cunho mais específico, como o solo, vem a construção em si. A rigor qualquer tipo de material pode ser utilizado em uma obra na praia, mas cuidados especiais devem ser tomados para se evitar o desgaste excessivo dos componentes da construção pela maresia.

Essa névoa “fina” e salgada, que paira sobre as cidades litorâneas, pode destruir objetos diversos como cadeiras de praia e automóveis, passando por elementos das construções. A força da maresia varia conforme a cidade e frequencia das ondas do mar no local ou a intensidade do vento. Quanto mais próxima do mar estiver a construção, mais ela tende a sofrer com a ação desse vapor aquoso e salgado.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

PRINCÍPIOS ARQUITETÔNICOS


Essa é uma matéria muito interessante publicada pelo site CLIQUE ARQUITETURA, que mostra um pouco mais sobre o "universo" da Arquitetura para todos aqueles que gostam e tem curiosidade sobre o assunto.

Analisar um ambiente parece algo simples: paredes, objetos, cores e texturas. Mas para os profissionais que trabalham com o espaço, esta é uma tarefa bem mais complexa: planos, superfícies, formas, escalas, texturas, cores...
O objetivo deste texto não é explicar todo o assunto, até porque seria longo, mas sim permitir uma compreensão maior do trabalho do profissional da construção e da decoração e sua importância.
Quem gosta de se aventurar neste campo, para ter sucesso, deve dominar estes princípios.

Arte
A arte está diretamente relacionada à expressão, sendo algo sensorial. Através dela sentimos, indagamos, analisamos e conhecemos o mundo à nossa volta. Ela é a maneira pela qual o homem expressa suas ideias e pensamentos e faz com que os demais sintam o que se passa por dentro de sua mente e de seus sentimentos.
Cada período da história apresentou uma arte com características próprias: no período clássico imitava-se a natureza, durante o período medieval foi muito utilizada pela religião (igrejas) e já foi e ainda é utilizada para expressar prazer ou fenômenos sociais.

Arquitetura
A Arquitetura é considerada uma arte. Através dela o ser humano representa épocas, permite mudanças e faz releituras de situações.

Ela permite ver o espaço de maneira articulada e trabalhar seus elementos para criar sensações, agindo diretamente no íntimo do usuário daquele espaço. Exatamente por isso tem responsabilidade social e funciona como uma ferramenta de leitura, análise e construção de ambientes que serão vividos e que abrigarão relações pessoais em seu interior (isso explica a importância do arquiteto na sociedade) - Leia também: Arquitetura: Qualidade de Vida

O “Espaço”
O homem habita e estabelece relações com o espaço: dentro/fora, longe/perto, separado/unido.
A maneira como entendemos este espaço depende de nossas vivências. Assim se somos pedestres, vemos a cidade de certa maneira, mas se somos motoristas, temos outra visão.
O espaço é determinado por alguns elementos:
Verticais: estas formas são mais ativas e delimitam bem o espaço criando a sensação de fechamento;
Horizontais: são elementos mais tranquilos e marcam principalmente planos.


Seguem alguns desenhos que exemplificam como os elementos geram espaços e sensações diferenciadas:

A disposição dos elementos e a formação do "espaço". Fonte: Portal Clique Arquitetura.

1) Primeiro temos um plano determinando um espaço acima e abaixo dele (podemos chamá-lo de plano base);
2) Quatro elementos verticais criam uma tensão entre eles gerando a sensação de que há um espaço no seu interior;
3) Um plano sobre o plano base cria um espaço à sua frente;
4) Dois planos sobre o plano base criam um espaço que direciona para a direita;
5) Dois planos paralelos criam um corredor entre eles, assim como a sensação de circulação;
6) Três planos sobre o plano base geram um espaço com apenas um lado aberto;
7) Quatro planos sobre o plano base criam um “cômodo” que visto de cima mostra-se fechado e protegido, apenas com sua parte superior livre.

Características do Espaço Arquitetônico
O espaço possui:
Tamanho (comprimento, largura, profundidade);
Forma, que é seu contorno (formas geométricas como o cubo, o círculo, o prisma, o triângulo...);
Cor (resultado da incidência de luz) e textura (principalmente é algo tátil e interfere na maneira como o objeto reflete ou absorve a luz que incide sobre ele);
A maneira como são distribuídos e organizados, geram sensações e organizam o dia-a-dia do ser humano.
Estes objetos podem ser posicionados de diferentes maneiras, orientações e de acordo com isso pode ser inerte ou criar a sensação de que é instável.
Neste exemplo, um cubo está apoiado no plano (inerte) enquanto o outro se equilibra sobre um de seus vértices (gera a sensação de instabilidade, parecendo que irá cair).


Diferentes posições e sensações. Fonte: Portal Clique Arquitetura.

Aberturas
As aberturas são responsáveis por determinar os acessos e circulações, ou seja, o uso daquele determinado espaço.

As portas permitem o acesso direto, enquanto as janelas favorecem não só as entradas de luz e de ventilação como também estabelecem relações visuais unindo os espaços contíguos(vizinhos). A maneira como sentimos os ambientes depende das características destas aberturas.
Alguns exemplos:


Centralizada Ampla | Centralizada Pequena. Fonte: Portal Clique Arquitetura.


Descentralizada. Fonte: Portal Clique Arquitetura.

Zenital (abertura no teto) | Na aresta. Fonte: Portal Clique Arquitetura.

Vertical | Horizontal. Fonte: Portal Clique Arquitetura.

As aberturas de portas e janelas, como podem perceber, geram sensações diferenciadas no ambiente em função do modelo escolhido.

Beleza
Definir o que é belo é uma questão filosófica que perdura há muitos séculos. Mas no geral, algo se torna belo em função de:
Sua forma (linhas, superfícies, volume, cor, luz, texturas);
Seus detalhes (harmonia, contraste, continuidade);
Sua funcionalidade;
Por ser inovadora (releitura);
Por possuir significado (identificação com os usuários).

Elementos
Podemos reunir as diversas formas criando continuidade (uma ao lado da outra de maneira linear), articulá-las, fazer uma penetrar na outra. Podem ainda ser apenas uma unidade ou ainda ser a reunião de várias.
É possível estudar muitas maneiras de ver estes objetos combinados. Abaixo segue um exemplo visual.


À esquerda formas simples aglomeradas e à direita formas sobrepostas | Reunidos nesta posição criam linearidade. Fonte: Portal Clique Arquitetura.


Da sobreposição dos dois retângulos foi subtraído o elemento que surgiu, criando um espaço interno livre. | O espaço interno, mais baixo, é introspectivo, como em salas íntimas (imagine-se entrando nele). Fonte: Portal Clique Arquitetura.

O espaço mais alto, como o movimento de subir degraus, eleva o espírito (como em museus e igrejas). Fonte: Portal Clique Arquitetura.

Exemplos de Arquitetura
Após mostrar alguns elementos, podemos observá-los na prática! Identifique-os nas imagens abaixo.
Os dois arquitetos selecionados possuem linguagem bem diferentes, Frank Gehry trabalha com formas que transmitem inconstância, já Frank Lloyd Wright trabalha planos e materiais mais harmoniosos e que transmitem tranquilidade e harmonia.


Casa em Venice, Califórnia. Arquiteto Frank Gehry. Fonte: GreatBuildings.


Casa em Ohiopyle, Pensilvânia. Arquiteto Frank Lloyd Wright. Fonte: GreatBuildings.

Conclusão
Através da arte podemos expressar o que sentimos. Existem muitos tipos de arte e uma delas é a arquitetura. Através desta o arquiteto analisa as formas, superfícies, planos, arestas e todos os elementos que compõe o espaço, permitindo que sua reunião transmita ideias e conceitos.
Seja em pequenos ambientes seja em cidades, a distribuição dos elementos definem sensações e norteiam atitudes. Geram ação ou inércia (verticalidade/cores fortes ou horizontalidade/cores neutras respectivamente), definem percursos ao estabelecer caminhos como corredores e calçadas, enaltecem edifícios ou ainda podem criar locais desagradáveis caso seja a intenção.
Usamos estes elementos em tudo: ao criar pórticos para marcar acessos, ao criar escadas para subir ou descer, ao escolher as cores das paredes e dos objetos.
O espaço criado por cada um reflete a leitura que possui da realidade. Expõe sua personalidade e diz muito sobre quem é (passado, presente e futuro).
O ambiente pode influenciar positivamente ou negativamente as pessoas (confira o artigo Ambiente e Saúde). Pode ajudar a vender mais, a trazer mais prazer para o dia-a-dia, fortalecer laços pessoais, favorecer a boa saúde - para saber mais, conheça os princípios divulgados pelo Feng Shui. O importante é perceber o espaço e trabalhar corretamente seus elementos em função de quais objetivos se quer atingir.