quinta-feira, 28 de novembro de 2013

A ARQUITETURA E O DESIGN DA CHINA CONTEMPORÂNEA

Há milênios, ao alvorecer, eles praticam tai chi chuan, uma arte marcial que se perpetua de geração em geração. Esse e outros hábitos ancestrais cultivados ainda hoje convivem com alguns típicos de uma turma plugada no mundo contemporâneo. A mistura irresistível na arquitetura, na moda e no design resulta em trabalhos autorais consistentes.

São baseados em muita pesquisa e tecnologia, porém sem jamais perder de vista o espírito oriental. Integrantes de uma sociedade cada vez mais poderosa no cenário econômico e político global, os chineses testam usos diferentes para materiais tradicionais, como o bambu, apostam no aço como matéria-prima, cobiçam o mundo!

Modernidade rural. Envelopada por faixas de concreto branco, que revelam corredores abertos e amplas vidraças, a casa projetada pelo AZl Architects descortina a paisagem pelas curvas suaves, referência aos antigos pergaminhos.

Ar futurista. O designer industrial Zhang Zhoujie bolou móveis multifacetados de aço. Cortadas a laser e soldadas, as peças resultam em cadeiras como esta.

De bambu. Lâminas de diferentes comprimentos, coladas pelas pontas, formam o banquinho assinado pelo AtelierChen Min. Na base, um caule da planta dá firmeza ao arranjo
O rouxinol real. Uma antiga fábula deu origem à luminária do estúdio Neri & Hu. A trama de bambu remete à gaiola feita por um imperador para seu pássaro.

Ventinho suave. Inspirado no skyline de Xangai, o designer Carl Liu confeccionou um leque que traz o desenho dos 28 edifícios mais famosos da cidade. ao ser aberto, vai descortinando um a um. Custa US$ 25, direto no site.

Aceita um chá? Os copos cerâmicos do estúdio Koan Design têm isolamento interno para manter o líquido quente eum enfeite de borracha que protege as mãos do calor.

Dobraduras. Em sua coleção de estreia, a designer Min Wu teceu peças esculturais, marcadas por pregas, fendase cores esmaecidas. sutilezas que remetem a Suzhou, cidade onde nasceu.

Só o essencial. Ao modernizar este antigo sobrado em Xangai, o estúdio Neri & Hu rasgou as paredes em busca de luz e adotou amplas vidraças, mas preservou a história em elementos como o pórtico, tingido de preto fosco.

Escrita de valor. Para recuperar a tradição de escrever à mão, o Chi-Chi design criou a Brush Pen com mogno, alumínio, porcelana e silicone. Vendida por US$ 60, no estúdio.

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