Há milênios, ao alvorecer, eles praticam tai
chi chuan, uma arte marcial que se perpetua de geração em geração. Esse e
outros hábitos ancestrais cultivados ainda hoje convivem com alguns típicos de
uma turma plugada no mundo contemporâneo. A mistura irresistível na arquitetura,
na moda e no design resulta em trabalhos autorais consistentes.
São baseados em muita pesquisa e tecnologia,
porém sem jamais perder de vista o espírito oriental. Integrantes de uma
sociedade cada vez mais poderosa no cenário econômico e político global, os
chineses testam usos diferentes para materiais tradicionais, como o bambu,
apostam no aço como matéria-prima, cobiçam o mundo!
Modernidade rural. Envelopada por faixas de
concreto branco, que revelam corredores abertos e amplas vidraças, a casa
projetada pelo AZl Architects descortina a paisagem pelas curvas suaves, referência
aos antigos pergaminhos.
Ar futurista. O designer industrial Zhang
Zhoujie bolou móveis multifacetados de aço. Cortadas a laser e soldadas, as
peças resultam em cadeiras como esta.
De bambu. Lâminas de diferentes comprimentos,
coladas pelas pontas, formam o banquinho assinado pelo AtelierChen Min. Na
base, um caule da planta dá firmeza ao arranjo
O rouxinol real. Uma antiga fábula deu origem
à luminária do estúdio Neri & Hu. A trama de bambu remete à gaiola feita
por um imperador para seu pássaro.
Ventinho suave. Inspirado no skyline de
Xangai, o designer Carl Liu confeccionou um leque que traz o desenho dos 28
edifícios mais famosos da cidade. ao ser aberto, vai descortinando um a um.
Custa US$ 25, direto no site.
Aceita um chá? Os copos cerâmicos do estúdio
Koan Design têm isolamento interno para manter o líquido quente eum enfeite de
borracha que protege as mãos do calor.
Dobraduras. Em sua coleção de estreia, a
designer Min Wu teceu peças esculturais, marcadas por pregas, fendase cores esmaecidas.
sutilezas que remetem a Suzhou, cidade onde nasceu.
Só o essencial. Ao modernizar este antigo
sobrado em Xangai, o estúdio Neri & Hu rasgou as paredes em busca de luz e
adotou amplas vidraças, mas preservou a história em elementos como o pórtico,
tingido de preto fosco.
Escrita de valor. Para recuperar a tradição
de escrever à mão, o Chi-Chi design criou a Brush Pen com mogno, alumínio,
porcelana e silicone. Vendida por US$ 60, no estúdio.
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